sexta-feira, 3 de junho de 2011

Memória Descritiva - Proposta de trabalho n.º 4

Infografia: Desenvolvimento embrionário

No começo do trabalho, começamos por colocar as imagens por ordem referentes aos nove meses. No entanto, como o espaço é tendencialmente pequeno e como não queríamos as imagens apenas "amontoadas", decidimos descrever o desenvolvimento do bebé apenas do primeiro ao quarto  e do sétimo ao oitavo mês. Além disso, as imagens desde o quarto até ao sexto mês não apresentavam grandes alterações. 

No entanto, as imagens eram diferentes. Nos primeiros meses, as alterações não eram bem perceptíveis, o bebé encontrava-se destacado, como um pormenor. A partir do quarto mês esse pormenor deixava de existir. 


Como tal, a professora propôs que fosse apenas apresentado  o pormenor do embrião. 






Após algumas aulas, o resultado foi o seguinte:




Fizemos duas versões da infografia: a primeira também com o corpo (nos primeiros meses) e a segunda apenas com o pormenor do embrião. Optamos pela última. No entanto, a disposição das caixas com o texto e imagem contrariam a ordem do nosso olhar. Como tal, mudámos a ordem das caixas para a esquerda e a figura do bebé para a direita.

Infografia sobre desenvolvimento embrionário

Para a realização da proposta de trabalho n.º 4 sobre infografia, inspirei-me nas seguintes imagens:






A ideia inicial era fazer uma infografia sobre a gravidez, sobre o desenvolvimento da barriga. No entanto, acabamos por optar uma infografia sobre o desenvolvimento do embrião.

Infografia

A infografia tem a sua origem na pré-história pois os primeiros mapas foram criados muito antes da escrita. Os mapas foram encontrados numa cidade na Turquia no ano 6200 a.C, pintados numa parede.
Christoph Sheiner publicou um trabalho, que continha uma grande diversidade de gráficos a explicar a rotação do sol. Em 1789, William Playfair publicou alguns gráficos estatísticos que representam a economia no século XVIII na Inglaterra.

È de salientar o trabalho de Leonardo Da Vinci que, ao realizar autópsias, consegui elaborar desenhos bastante detalhados. Estudou fetos de que resultaram em infografias de grande complexidade.


Ficheiro:Leonardo da Vinci Studies of Embryos.jpg

A infografia desempenhou um papel fundamental durante a Guerra do Golfo, devido à escassez de fotografias. O advento desta potencialidade gráfica surgiu com o Macintosh e o Windows 95 que promoveram tais possibilidades visuais no ramo do jornalismo. Em 1995, com o surgimento do Adobe Illustrator, a infografia sofreu grande avanços graças ao desenho vectorial que este programa trouxe. 





"Infografia é a representação visual de informação. Esses gráficos são usados onde a informação precisa ser explicada de forma mais dinâmica, como em jornalismo, podendo se utilizar da combinação de fotografia, desenho e texto. No design de jornais, o infográfico costuma ser usado para descrever como aconteceu determinado fato. Além de explicar, por meio de ilustrações, diagramas e textos"





Exemplos de infografias:











quarta-feira, 20 de abril de 2011

Proposta de trabalho n.º 3 - COR

Em pleno século XXI, a cor faz parte da nossa vida. Habituamo-nos a ver o Mundo como nunca os antepassados viram. Aos animais, á natureza, a simples objectos, ás pessoas, ás características sublimes, habituamo-nos a vê-las com cores. E se de repente, essas “pequenas” coisas, características, objectos mudassem de cor? 
Assim, o objectivo do presente trabalho era escolher três imagens e mudar a cor, e o significado das próprias imagens. As imagens foram escolhidas dentro de parâmetros que achamos ser necessários para serem trabalhadas. Deviam transmitir uma mensagem, informação, e acima de tudo, imagens de que gostássemos. 





Esta fotografia de Annie Leibovitz retrata uma jovem, deitada no chão verde, possivelmente no Outono devido à presença de folhas, com um vestido encarnado que confere vida e sentimento à imagem. Devido à posição, esta jovem transmite cansaço mas de um ponto de vista positivo. No entanto, quando alteramos as cores, a mensagem transmitida muda radicalmente. Tornou-se uma fotografia sombria, pesada, sem qualquer toque de alegria. A jovem parece estar morta, devido à cor pálida do seu corpo. O próprio tom  do seu vestido bem  como a nova cor do chão, remeto-nos para uma ideia obscura.

 Foi uma fotografia difícil de trabalhar na medida em que, a meio, apresenta uma ligeira alteração de cor e deformação (na original) que foi complicado disfarçar. 








Para a imagem do filme “Corpse Bride” de Tim Burton, pensamos primeiramente em colorir todos os elementos. No entanto, percebemos que fazia mais sentido “iluminar” apenas os protagonistas:  Victor Van Dort (personagem em primeiro plano) e Victoria Everglot (segundo plano). Apesar de ambos viveram num mundo sombrio e confuso, através desta transformação na imagem, demos cor às suas vidas e à própria relação existente entre os dois.  Utilizamos o verde e roxo no casaco de Victor pois como são cores complementares, funcionam bem em conjunto. O azul da gravata veio dar mais jovialidade ao fato. Colorimos a cara e os lábios para o tornar mais vivo. Quanto à Victoria, por ser uma personagem fisicamente simples, acabamos por lhe dar apenas mais cor ao vestido e ao cabelo e, claro, acabar igualmente com a palidez da cara.  Os troncos, anteriormente, monocromáticos (azul escuro) tornaram-se mais apelativos com a cor verde bem como as borboletas.
No geral, resultou uma composição simples mas bastante diferente da imagem original. Nesta imagem podemos dizer que Victor está nervoso (note-se a expressão facial) por saber que atrás de si está a sua amada. No entanto, em tons monocromáticos, de que é exemplo a imagem original, apercebemo-nos que talvez esteja assustado devido à presença dos restantes elementos que, naquele momento, parecem estar zangados ou admirados com o casal.






Esta fotografia, também de Annie Leibovitz retrata três personagens num ambiente muito pesado. A imagem carece de vida devido às suas cores monocromáticas. No entanto, ao manipular a imagem, com cores mais vivas e alegres, a mensagem transmitida é complemente diferente. Optamos por deixar a porta com a sua cor original para dar ideia da existência de duas vidas diferentes. No exterior, alegre e colorida, e debaixo do solo, solitária e cinzenta. 
Foi uma imagem bastante fácil de trabalhar apesar da sua pequena dimensão.




Neste trabalho contei com a ajuda da Joana Mendes, da Turma 1.

Experiências com a cor




Mudei os tons desta imagem para a tentar converter em algo mais vivo e alegre. No geral é uma imagem simples que requer um pouco de atenção no contorno do vale/monte verde. Foi utilizada apenas para experiência antes de começar a colorir as imagens escolhidas para avaliação desta proposta de trabalho.







Esta imagem referente ao filme de Tim Burton "Alice no País das Maravilhas" era a nossa preferida e foi a primeira escolha para a proposta de trabalho cujo trabalho foi acompanhado pela professora. No entanto, além de ser uma composição extremamente complexa e difícil, requer inúmeras camadas e um tratamento minucioso de cada elemento. Como nos estávamos a atrasar imenso devido à complexidade desta imagem, fomos obrigadas a mudar para uma mais simples. 



A Cor

 A cor desempenha um papel importante na nossa vida, no nosso quotidiano. Muitas das coisas que conhecemos são automaticamente associadas por nós a certos sentimentos, sensações, objectos, pessoas, etc. As cores frias e quentes estão estritamente relacionadas com as sensações que nos provocam e certos estados: frio/quente, confortável/desconfortável,...





A cor é um dos elementos visuais com o qual mais contactamos diariamente. É imprescindível na medida em que nos transmite uma grande quantidade de informação, permitindo-nos distinguir, entender, simbolizar e identificar tudo aquilo que nos rodeia.



Cada cor possui um significado. Eis alguns exemplos: 
O preto encontra-se associado à ideia de morte, luto ou terror.
O branco associa-se à paz, calma e pureza. Também se encontra associado ao frio e inocência
O cinzento simboliza medo ou depressão. Mas também transmite estabilidade, sucesso e qualidade.
O vermelho é a cor da paixão, do amor, desejo, orgulho, violência, poder.
O verde significa vigor, juventude, esperança e calma.
O amarelo transmite calor, luz, prosperidade e energia. Encontra-se geralmente associado ao verão.
O laranja é uma cor quente, activa. Significa movimento e espontaneidade.
O azul é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, fidelidade, subtileza.
O castanho é a cor da terra. Significa maturidade, consciência e responsabilidade.
O rosa significa beleza, saúde e também romantismo.